O que é? Como é? Por que motivo é? É – um programa radiofónico transmitido na Emissora das Beiras (das 20 às 24h, de 2ª a 6ª). Como é? – já falamos. Por que motivo é? – porque sim.
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
O País está doido, sim senhor!
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
Arte reflecte, em Viseu, o conceito "Antimonumentos"

A partir do dia 15 deste mês, trinta e sete artistas contemporâneos expõem em Viseu, na galeria António Henriques e na sala de ensaios e estúdio do Teatro Viriato.
A exposição é comissariada por Miguel von Hafe Pérez e reúne um segmento significativo de artistas plásticos portugueses: Alice Geirinhas, André Cepeda, Ângelo Ferreira de Sousa, António Olaio, Arlindo Silva, Avelino Sá, Baltazar Torres, Carla Cruz, Carla Filipe, Carlos Correia, Carlos Lobo, Carlos Roque, Cristina Mateus, Eduardo Matos, Fernando José Pereira, Francisco Queirós, Hugo Canoilas, Isabel Carvalho, Isabel Ribeiro, João Fonte Santa, João Marçal, João Serra, João Tabarra, José Maçãs de Carvalho, Luís Palma, Manuel Santos Maia, Miguel Leal, Miguel Palma, Nuno Cera, Paulo Catrica, Paulo Mendes, Pedro Barateiro, Pedro Cabral Santo, Pedro Diniz Reis, Pedro Pousada, Pedro Tudela e Vera Mota.
Segundo o comissário, Miguel Pérez, a exposição chama-se Antimonumentos “porque a reflexão sobre o passado ou sobre o presente nem sempre se produz nas grandes narrativas, nem nos objectos simbolicamente saturados; porque à inquietação sobre o real, os artistas respondem melhor com dúvidas do que com certezas; porque os olhares desviantes nos centram nas franjas do previsível; porque em oposição a uma estratégia curatorial rígida e assertiva se privilegiou a incerteza de respostas inéditas; porque a energia que um evento desta natureza pode constituir-se como discurso complementar à estratificação dicotómica da arte actual, empurrada para extremos ditos alternativos ou demasiado institucionais; porque a decisão sobre o que é ou não arte, sobre o que deve ou não ser exposto e sobre o que vincula uma obra ao seu contexto é, em primeira instância, uma decisão individual dos artistas; assim, numa exposição que dá liberdade criativa aos seus protagonistas, esta questão poderá ganhar uma relevância suplementar; porque a arte tem uma tendência para se levar demasiado a sério, e é nos momentos de dúvida, experimentação e derisão que frequentemente melhor se expressa; porque a cumplicidade é aqui assumida, reiterada e exposta”. “E, finalmente, porque tal como alguém que teimosamente se dedica à divulgação da arte contemporânea numa cidade do interior deste país, é na persistência de pequenos gestos que se consegue tornar a realidade mais habitável, na construção de comunidades que consigam olhar criticamente o que produzem e, quando possível, alargando o seu espectro de acção para comunidades que lhe serão, à partida, alheias”.
terça-feira, 11 de setembro de 2007
Pensar Pessoa a Dançar
No próximo dia 14, no Teatro Viriato, às 21h30, estreia “Masculine”, uma coreografia de Paulo Ribeiro, com os bailarinos Miguel Borges, Peter Michael Dietz, Romeu Runa e Romulus Neagu a interpretar as múltiplas personalidades do poeta Fernando Pessoa.
Segundo o comunicado de imprensa, escrito por Marisa Miranda, esta é “uma peça intensa, quase febril, capaz de levar facilmente o público ao riso ou às lágrimas e que gira à volta do que aproxima esses intérpretes da “pessoa” de Fernando Pessoa”.

(Fotografia de José Alfredo)
Nas palavras de Paulo Ribeiro, registadas no mesmo comunicado de imprensa, “o interesse pela vida normal, banal, de rotinas, de hábitos de Fernando Pessoa e em que isso pode desaguar” foi o que moveu todo o processo criativo, “mais do que agarrar nas palavras”. Na nota à comunicação social pode ainda ler-se que “ainda assim, as palavras do poeta ecoam ao longo desta criação, ao sabor de uma história em que a palavra é roubada e disputada entre quatro homens que recuam no tempo em busca dos seus próprios episódios de vida, de uma audição, de uma ambição desmedida ou de uma traição do corpo que se cruzem com o imaginário pessoano, num turbilhão de expressões que conduzem o público por uma montanha russa, apreendida por todos os sentidos e pautada pela beleza dos momentos ou pela energia que transpira esta peça”.
Em estreia nacional, a coreografia “Masculine” - que participou no Festival "Temps d´Aimer", em Biarrtz, França - volta a subir ao Palco do Teatro Viriato no sábado, dia 15 de Setembro, às 21h30.
“Masculine” - uma co-produção da Companhia Paulo Ribeiro, Teatro Maria Matos, Centro Cultural Vila Flor e Teatro Nacional São João - segue depois para o Porto (Teatro Nacional São João, dias 27, 28, 29), Lisboa (Teatro Maria Matos, dias 27 e 28 de Outubro), Guimarães (Centro Cultural Vila Flor, dia 8 de Dezembro), Évora (14 e 15 de Março de 2008).
Anoitecer ao Tom Dela, edição de terça-feira, dia 11 de Setembro de 2007
Mil e Duas Noites - Rubrica de Daniel Abrunheiro, emitida entre as 22h e as 23h, de segunda a sexta-feira.
A história de hoje tem por título " A Casa Do Alívio" e é contada em dez parágrafos musicais.
"Quem quiser levar para casa menos do que aquilo que trouxe, pode e deve vir à minha loja. Foi uma ideia boa que tive. Talvez tenha sido mesmo a única ideia boa que tive na vida. A loja chama-se Casa do Alívio. Fica aqui mesmo, onde e de onde vos falo – numa viela perfumada por mijo de gato e sangue cigano; num beco adormentado por garganta de fadistagem e ausência de sol. Casa do Alívio – ao Vosso dispor.
O cliente entra, examina à vontade a mercadoria exposta e faz ou não faz negócio. Eu é que sei, mas o truque é o cliente pensar que ele é que sim. Não é verdade, mas a Casa do Alívio também negoceia mentiras e derivados.
Uma ocasião, entrou-me pela loja uma senhora com uma proposta de considerável importância. Propunha ela que, em troca de todo o seu passado, eu a brindasse com algo de perfeita inutilidade mas que não pudesse ser dispensado. O passado dela cabia todo em duas caixas de sapatos vazias. Fiz-lhe então uma contraproposta irrecusável.
A senhora oferecia-me todo o passado dela. Eu tinha de entregar-lhe alguma coisa que fosse inútil e indispensável. Dei-lhe uma das caixas de sapatos dela. Ela perguntou-me: – O que é que está aqui dentro? E eu respondi: – Aqui dentro está o futuro da senhora. Ela saiu da loja com a caixa e nunca mais voltou.
Toda a gente sabe que é no Inverno que o mar mais falta faz. Estava eu a equilibrar uma prateleira com um calço de cartão, quando senti que a porta se abria a um espírito novo. Fui ao balcão e dei de caras com a alma de um marinheiro sem barco. E a alma foi direita ao assunto.
– Tenho saudades do mar, mas não tenho barco – disse o marinheiro. E eu disse-lhe assim: – Mas isso é um negócio fácil. Fico com as saudades que me traz. Agora, vê o senhor como chove lá fora? Estenda-se no chão ao comprido e apoie os pés no muro da igreja de S. Bartolomeu. O muro faz de barco. Como agora a chuva lhe há-de vir de lado, faz de mar.
O negócio tem-me corrido bem. Consegui contrariar, aliás, os maus augúrios do meu avô materno. – Nunc’ádes ser nada – dizia-me ele, que jamais tinha sido coisa alguma. Com o êxito da Casa do Alívio, posso responder-lhe hoje assim: – Pois não, avô. Mas hei-de ser tudo.
O passado daquela senhora de quem vos falei, foi levado porta fora por um viúvo irremediável que se tinha esquecido por completo da falecida. Deixou-me ele, em compensação, uma resma de folhas de papel-químico.
Algum tempo depois, recebi, de novo, a visita do viúvo. Por instantes, tive medo de que, pela primeira vez na história da Casa do Alívio, um cliente não tivesse ficado satisfeito. Mas não. O caso é que o viúvo estava contente com o passado novo da sua defunta – só que não tinha saudades. Dei-lhe de borla as saudades do marinheiro, tal foi o meu alívio.
À noite, fecho a loja e fico exposto à incerteza de todo o comerciante quando volta ao estatuto de cidadão. Vou à rulote das bifanas, janto mostarda e cerveja e pago a despesa com uma das folhas de papel-químico nas quais, à transparência da contraluz, vou escrevendo e contando estas histórias. "
Filhos da Madrugada - Rubrica de Sandra Bernardo, emitida entre as 23h e as 24h, de segunda a sexta-feira. Hoje é dedicada a Harry Connick, Jr.
Mas o Anoitecer ao Tom Dela começa às 20h. Até às 21h, há música em português, o Dia a Dia Cultural e uma história infantil. Das 21h às 22h, a música chega dos quatro cantos do mundo.
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
Edição de sexta-feira, dia 24 de Agosto de 2007
Bem-vindos ao Anoitecer ao Tom Dela. Nesta edição, damos-lhe a conhecer alguns temas do novo álbum do grupo Vozes da Rádio. “Sete e Pico, Oito e Coisa, Nove e Tal” é o nome do disco que homenageia o Conjunto António Mafra e que conta com a participação de algumas vozes bem conhecidas do público: Sérgio Godinho, Manuela Azevedo, Rui Reininho, entre outras. As músicas que vão poder ouvir, de um humor malicioso mas nunca indecoroso, são um convite à boa disposição. São elas: "O Carrapito da Dona Aurora", “O Vinho da Clarinha”, “Ora Vejam Lá”, "O Pato da Pena Preta", "Na Barraca do Luís" e “Sete e Pico”.
Após as 21h, a incursão é pela música brasileira que nos marcou o passado e deixou marcas tão profundas quanto presentes. Exemplos: “Asa Branca” – trazida à antena por Ney Matogrosso, Chitãozinho e Xororo, “A Banda”, de Chico Buarque, “Chuva de Prata”, pela voz de Gal Costa, “Casa no Campo” – cantada (e que bem cantada!), por Elis Regina, “Somos Todos Iguais Nesta Noite” – interpretada por Ivan Lins e Djavan, “Água De Beber” – que junta Djavan, Rita Lee, Gal Costa, Elba Ramalho, Erasmo Carlos, Maria Betânia, Jorge Ben Jor, Gilberto Gil, Ney Matogrosso, Roberto Carlos, Tim Maia, Fagner, Chico Buarque e Caetano Veloso numa raríssima interpretação, “Mesa de Bar” – num dueto de Alcione e Gonzaguinha, “Pela Luz dos Olhos Teus” – cantada por Djavan & Gal Costa. Depois das 22h, Daniel Abrunheiro conta uma história que tem por título “O Pessegueiro”. Começa assim, a história: “Lá no fundo, lá bem no fundo da minha vida, está um pessegueiro. Não era uma árvore firme, nem frondosa, nem sólida. Pelo contrário, sofria de um raquitismo que o vento só poupava por pura misericórdia. Dava à luz uns pêssegos enfezados e ferrugentos de que eu, apesar de tudo, gostava muito, a ponto de nem os deixar amadurecer.” Às 23h, eu volto à antena para lhe falar de Elizabeth Frazer, a singular vocalista dos Cocteau Twins – banda de culto que muito marcou a música anglo-saxónica.
E porque hoje é sexta-feira, a partir da meia-noite, é reeditado o programa “Montanha Mágica”, da autoria de Daniel Abrunheiro. Até às duas da manhã, vai poder ouvir textos da autoria do escritor, poesia de grandes poetas e música de grandes compositores nacionais e internacionais. Só me resta fazer-lhe o convite: junte-se a nós e faça sua a nossa noite.
terça-feira, 21 de agosto de 2007
Ser jornalista não é o mesmo que ser "jornaleiro"
sexta-feira, 27 de julho de 2007

terça-feira, 17 de julho de 2007
Começa amanhã mais uma edição do Tom de Festa – Festival de Músicas do Mundo, organizado pela ACERT. Durante quatro dias, Tondela é palco de ritmos e sonoridades chegadas do Brasil, de Cuba, da Áustria, da Rússia, do México, de Cabo-Verde e de Portugal. O festival abre ao som de hip hop português, com Sam the Kid a apresentar “Pratica(mente)”, o seu mais recente CD.
Segue-se a actuação do grupo UXU KALHOS, que prenuncia a transformação do recinto do Tom de Festa num enorme salão de baile com chotiças, círculos, corridinhos e mazurcas.
Na quinta-feira, o grupo austríaco Dobrek Bistro inaugura a noite com melodias que vão da musette à salsa, do tango à bossa nova e do jazz ao folk.
Logo a seguir, os portugueses Toques do Caramulo recriam o repertório esquecido da serra Caramulana, fundindo-o com os sons do jazz e do folk.
Ainda na quinta, há música cigana vinda de Leste pelo grupo russo Talismã.
Na sexta-feira, dia 20, é o brasileiro Ivan Lins quem actua em primeiro lugar, com um concerto marcado para as dez da noite.
Com mais de trinta anos de carreira, o compositor de “Madalena” – tema imortalizado por Elis Regina –, apresenta em Tondela o CD “Acariocando”, nomeado para o Grammy Latino na categoria de “Melhor Álbum de Intérprete e Compositor”e eleito pela revista “Isto é Gente” como um dos melhores discos de música popular brasileira de 2006.
A noite termina com a actuação de Pedro Luis Ferrer, um cantautor cubano que nos últimos trinta anos tem dado voz a canções subversivas e libertárias.
Para o último dia do Festival, estão previstos dois concertos: o dos mexicanos Panteón Rococó, logo ao início da noite, e o do cabo-verdiano Jon Luz, que encerra o Tom de Festa com as músicas de “Farrópe d’Poesia”, o primeiro CD a solo do instrumentista que tem acompanhado gente da craveira de Cesária Évora, Maria Alice, João Afonso e Tito Paris.
O espaço do Tom de Festa abre às 20 horas. Antes dos concertos, que começam às 22h00, decorre a iniciativa Música do Bosque – entre as 21h00 e as 22h00 – com o Grupo de Cantares da Arrifana acompanhado pelo trompetista Brian Carvalho, na quarta, a Associação Etnográfica Os Serranos acompanhada pelo violinista Manuel Rocha, na quinta, o Grupo de Cantares de Carvalhal de Vermilhas acompanhado pela acordeonista Helena Rodrigues, na sexta, e o Grupo Cana Verde acompanhado pela violoncelista Lydia Pinho, no sábado. Ainda durante o festival, o recinto é invadido pela intervenção artística Bosque com Passado: 26 artistas plásticos vão criar, a partir de 26 árvores mortas (uma de cada freguesia do Concelho de Tondela), 26 obras de arte.
Na sexta-feira, dia 20 de Julho, às 21h00, Zita Seabra, apresenta, no Hotel Montebelo, em Viseu, “Foi Assim”, um livro de memórias escrito pela ex-militante comunista.
quarta-feira, 11 de julho de 2007



segunda-feira, 9 de julho de 2007
Vemos, Ouvimos e Lemos
quinta-feira, 5 de julho de 2007
A iniciativa “Cinema ao Ar Livre”, organizada pelo Cineclube de Viseu em parceria com o Museu Grão Vasco, leva hoje aos claustros do Museu os filmes “Faster Pussycat! Kill! Kill!” de Russ Meyer – com exibição às seis da tarde – e “Millenium Mambo” de Hou Hsiao Hsien, com apresentação às dez menos um quarto da noite.
Amanhã, para a sessão das seis está programada a exibição de “Drácula”, do realizador Tod Browning. Na sessão das dez menos um quarto da noite, vão ser apresentados “A Trip to New York” de Filipe Y – com a presença do realizador – e “1 Motivo” de Nuno Tudela – também com a presença do realizador.
Estreia hoje, em Coimbra, no Teatro Académico de Gil Vicente, a peça "O Senhor Ibrahim e as Flores do Corão". Com encenação de João Maria André – a partir de um texto do filósofo e escritor Eric-Emmanuel Schmitt – a peça "O Senhor Ibrahim e as Flores do Corão" conta com a participação dos actores Hélder Wasterlain e Rui Damasceno e ainda com a colaboração de Helena Faria na assistência de encenação. A música é de João Lóio e a cenografia pertence a Miguel Dominguez.
A peça "O Senhor Ibrahim e as Flores do Corão" sobe ao palco do Gil Vicente às nove e meia da noite e mantém-se em cena até sexta-feira.
O Teatro Municipal da Guarda promove, entre os dias 5 e 7 de Julho, um festival internacional de guitarra. O festival abre com o concerto "Guitarra entre Oriente e Ocidente", apresentado pelo suíço Dominique Phillot, que ganhou o Prémio de Virtuosidade no Instituto de Ribaupierre de Lausanne (Suíça), em 1983.
No dia seguinte tem lugar o espectáculo "Guitarra Clássica", apresentado pelo argentino Lúcio Nuñez, considerado "um dos raros guitarristas do panorama musical contemporâneo com uma enorme capacidade de transmitir emoção em todos os seus concertos”.
No sábado, o festival termina com o concerto "Guitarra Flamenca", do espanhol Paco Javier Jimeno, distinguido com o Prémio Internacional de Guitarra no 5º Festival Internacional da Guitarra Flamenca de Nimes (França) e com o prémio Manolo Huelva do Concurso Nacional de Arte Flamenco (Córdoba).
Em Aveiro, começa hoje, dia 5 de Julho, a segunda edição do Festival Voz de Mulher.
O festival – organizado pelo grupo Segue-me à Capela – prolonga-se até sexta-feira e tem como principal figura de cartaz a cantora espanhola Fatima Miranda. Recorde-se que a primeira edição do Festival Voz de Mulher contou com a presença de Meredith Monk.
O programa deste ano integra três espectáculos na sala principal do Teatro Aveirense: Fatima Miranda abre o festival, com "Diapasión", às nove e meia da noite. Os outros dois concertos realizam-se no sábado.O primeiro é às nove e meia da noite, com Amélia Cuni em duo com Werner Duran, num espectáculo intitulado "Old Trends And New Traditions In Indo-European Music", e o outro realiza-se às onze da noite, com Anna Kaisa Liedes e Kristiina Ilmonen.
quinta-feira, 14 de junho de 2007
segunda-feira, 11 de junho de 2007
domingo, 10 de junho de 2007
sábado, 9 de junho de 2007
sexta-feira, 8 de junho de 2007
quinta-feira, 7 de junho de 2007
segunda-feira, 21 de maio de 2007
Anoitecer ao Tom Dela
segunda-feira, 14 de maio de 2007
Anoitecer ao Tom Dela
O Grupo Gaiteiros de Lisboa foi criado em 1991 e é composto por Carlos Guerreiro, José Manuel David, José Salgueiro, Pedro Calado, Paulo Marinho, Pedro Casaes e Rui Vaz.
Todos estes músicos têm feito o seu percurso em torno da música popular/tradicional. Todos participaram em projectos musicais de outros grupos e autores consagrados no âmbito da Música Tradicional, do Rock, do Jazz, da Música Clássica e da Música Antiga, tais como José Afonso, Sérgio Godinho, Vitorino, Amélia Muge, Carlos Barretto, Rui Veloso, Sétima Legião ou Adufe.
Com seis discos no mercado, o mais recente lançado no ano passado, os Gaiteiros de Lisboa estão para durar. Cada novo trabalho é uma descoberta ou redescoberta da música popular e da sonoridade da língua portuguesa. Cada espectáculo ao vivo dos Gaiteiros de Lisboa é um convite à festa.
Carlos Guerreiro, um dos Gaiteiros, conversou connosco antes de uma dessas festas – um concerto no Teatro Académico Gil Vicente, em Coimbra. O músico, de uma sinceridade e acutilância desarmantes, falou de “Sátiro”, o mais recente disco do grupo, do panorama musical e editorial português, de política e de públicos – dos vários públicos que apreciam a música – sempre nova – dos Gaiteiros de Lisboa.
Carlos Guerreiro é o convidado da rubrica Tu Cá, Tu Lá que vai para o ar após as nove da noite.
Depois, Daniel Abrunheiro enche a antena da rádio com uma das suas histórias. A de hoje tem por título “O Verão do Camionista Holandês”.
A partir das onze, na rubrica Filhos da Madrugada, falamos de Robert Allen Zimmerman – ou melhor – de Bob Dylan. Até lá, ou seja, entre as oito e as nove da noite, pode ouvir o Dia a Dia Cultural, com propostas para a semana que hoje começa, música em português e uma história contada pela Paula Coelho.
Anoiteça na nossa companhia. Tenha uma noite humana.
sexta-feira, 11 de maio de 2007
sexta-feira, 27 de abril de 2007
sexta-feira, 23 de março de 2007
Licor, Sabão e Sapatos - novo livro de Daniel Abrunheiro

Receio bem que o todo deste livro seja inferior à soma das suas partes. Dito isto, vamos por partes. A parte inicial chama-se Licor, Sabão e Sapatos. É uma colecção de histórias, não mais do que isso. Alguns dos textos foram já publicados no Cronicão, em 2003. Outros viram a luz na internet e outros, ainda, em partes outras. Não são histórias da minha vida, mas histórias que a minha vida deu. É diferente, embora não seja importante. Como curiosidade, sublinho apenas que a personagem de uma das histórias se chama Camilo Ardenas. O texto nada tem a ver com o meu próximo livro, mas a figura tem: assim se chama o tipo central de um romance que ando alinhavando num universo paralelo a este(s). A parte seguinte chama-se O Cedro e a Lua. É coisa completamente diferente no meio de tudo o que já escrevi até hoje, publicado ou não. Esse texto, sim, devo-o àquela dimensão da vida a que se chama “(auto)biografia”. Como O Cedro e a Lua tem nota prévia própria, mais aqui não adianto. Segue-se Uma Quinta ao Fundo com Cavalos. É uma narrativa em onze momentos. Teve origem numa fotografia de 1967. Estamos a minha irmã e eu. Ela tem 23 anos. Eu tenho três. Ao fundo, onde ainda hoje é a tal quinta, já não há cavalos. Depois, vem uma coisa talvez imperdoável. Armei-me em dramaturgo e, em coisa de duas semanas, escrevi uma peça de teatro. Chama-se O Último Dia. Espero ser perdoado por este texto, que eu tenho já perdoado também muita coisa a muita gente. Em penúltimo lugar na estrutura deste volume, está Gente do Touro de Ouro. Tal como Cronicão e o texto final, foi publicado em 2003 em edição de autor de curta circulação. Trata-se de uma narrativa-espelho. Quero dizer: é composto de duas partes com exactos 25 parágrafos cada. Como então referi na contracapa desse livro justamente esquecido, “o primeiro parágrafo da primeira parte haverá de reflectir-se no primeiro parágrafo da segunda parte. E assim sucessivamente, até 25. O leitor experimente ver se a reflexão (essa palavra de espelho que pensa) resultou ou não”. O texto final chama-se Noite de Homens-Cantores. Publicado em conjunto com o Cronicão e a Gente do Touro de Ouro, foi vivido e escrito no Inverno de 1998. É um texto que alia a prosa ao verso numa espécie de entrecho dramatúrgico. Posto isto, resta tão-só o derradeiro sacrifício: a leitura propriamente dita. É minha esperança que, ao leitor, tal sacrifício resulte benigno.
A edição de "Licor, Sabão e Sapatos" está prevista para o dia 2 de Abril. Os lançamentos do livro terão lugar, de certeza, em Pombal e Coimbra; talvez também em Leiria e Viseu. Quando houver datas e sítios marcados, aqui
sexta-feira, 16 de março de 2007
Morreu ontem Carla Torres, actriz e encenadora da Companhia Trigo Limpo, e elemento da direcção da ACERT.
terça-feira, 13 de março de 2007
Bem-vindos ao Anoitecer ao Tom Dela
O nome Paulo Ribeiro está intimamente ligado ao Teatro Viriato. Há sete anos atrás, o intérprete e coreógrafo assumiu a direcção do então Centro Regional das Artes do Espectáculo. Viseu entrava para o mapa da cultura nacional e internacional. Em 2002, Paulo Ribeiro deixa o Teatro Viriato para ser director artístico do Ballet Gulbenkian. No ano passado, o coreógrafo regressa a Viseu para assumir, de novo, a direcção do Teatro Municipal da cidade. Também em 2006, a Companhia Paulo Ribeiro, fundada em 1995, conquista, em Viseu, um espaço físico próprio. O coreógrafo – que diz sentir-se em casa na cidade de Viseu – vai recordar connosco um percurso de 30 anos (desde a altura em que, contra tudo e contra todos, decidiu ser bailarino) que o trouxe, de voo em voo, à cidade de Viriato. Paulo Ribeiro conversa connosco depois das 21h00, na rubrica Interiores. Esta noite vai ainda poder ouvir a história que o Daniel Abrunheiro traz à antena entre as 22h00 e as 23h00 e depois, já a terminar mais uma edição do Anoitecer ao Tom Dela, falamos de Lou Reed na rubrica Filhos da Madrugada. Mas o programa começa às 20h00. Durante uma hora, há música em português, uma história infantil e o Dia a Dia Cultural para ouvir. Tenha uma noite humana.
terça-feira, 6 de março de 2007
Bem-vindos ao Anoitecer ao Tom Dela
segunda-feira, 5 de março de 2007
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007
Bem-vindos ao Anoitecer ao Tom Dela
Hoje, na rubrica Filhos da Madrugada, homenageamos Nina Simone - americana, negra, pianista, compositora, cantora - nascida em Fevereiro de 1933.
Se estivesse viva, Nina Simone faria, no próximo dia 21, setenta e quatro anos de idade. Vamos recordá-la, depois das 23h00.
Antes, Daniel Abrunheiro conta-lhe uma história deste mundo, em Mil e Duas Noites.
Entre as 21h00 e as 22h00, há música do mundo para ouvir. E antes, entre as 20h00 e as 21h00, há o Dia a Dia Cultural, o Era uma Vez e música em português para escutar.
Anoiteça na companhia da Emissora das Beiras. Fique ligado a nós em 91.2 FM ou em www.emissoradasbeiras.com.
terça-feira, 13 de fevereiro de 2007
Bem-vindos ao Anoitecer ao Tom Dela
Luís Calheiros nasceu em Viseu em 1959. Na juventude abalou para o Porto onde se licenciou em Belas-Artes pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto. É professor do ensino superior, desde 1991, na Escola Superior de Educação. Está actualmente a preparar o doutoramento em Teórica Epistemológica da Estética de Belas-Artes, da Crítica de Arte e da História da Arte do Século XX.É artista plástico, pintor, desenhador e gravador a água-forte. Optou por ficar em Viseu, terra que considera madrasta. É polémico, satírico, mordaz, inquieto. É Luís Calheiros, o convidado de hoje do Interiores, rubrica que vai para o ar depois das 21h00.
Depois, Daniel Abrunheiro conta-lhe mais uma história em Mil e Duas Noites.
Para fecharmos mais uma edição do Anoitecer ao Tom Dela, a partir das 23h00, na rubrica Filhos da Madrugada, falamos de Rui Reininho, a voz dos GNR.
Antes de tudo isto, e porque o programa começa às 20h00, damos-lhe a ouvir o Dia a Dia Cultural, a rubrica Era uma Vez e boa música em bom português.
Anoiteça connosco. Não lhe vão faltar motivos para escolher a companhia da Emissora das Beiras.
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007
Bem-vindos ao Anoitecer ao Tom Dela
Roberta Flack é uma cantora negra norte-americana que nasceu no dia 10 de Fevereiro de 1937 no estado da Carolina do Norte. A textura quente da voz de Roberta Flack espraia-se com profundidade por áreas como o jazz, o soul e o folk. A fama mundial chegou chegou cedo à carreira da cantora: o tema Killing me Softly with his Song rendeu-lhe um Grammy em 1974 e vendeu aos milhões por todo o mundo, sendo ainda hoje a verdadeira assinatura sonora de Roberta Flack. A cantora é hoje homenageada na rubrica Filhos da Madrugada a ouvir a partir das 23h00.
Uma hora antes, Daniel Abrunheiro começa a contar-lhe uma história. A música junta-se às palavras do escritor, parágrafo após parágrafo, resultando em 50 minutos de Mil e Duas Noites.
Entre as 21h00 e as 22h00, na rubrica Tu Cá, Tu Lá, reeditamos uma conversa com Sérgio Godinho.
E antes, damos-lhe a ouvir o Dia a Dia Cultural, a rubrica Era uma Vez, e muita música portuguesa.
Fique bem esta noite. Fique em sintonia connosco em 91.2 FM ou em www.emissoradasbeiras.com.
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007
Bem-vindos ao Anoitecer ao Tom Dela
O Filho da Madrugada de hoje é português. Chama-se Rui Reininho e é, desde 1981, a voz dos GNR. A rubrica Filhos da Madrugada vai para o ar depois das 23h00. Em Mil e Duas Noites, rubrica a ouvir entre as 22h00 e as 23hh0, Daniel Abrunheiro conta uma história em dez parágrafos musicais.
Antes, ou seja, entre as 21h00 e as 22h00, músicos brasileiros invadem a antena com as suas cuícas, violões, pandeiros e cavaquinhos e fazem da rádio uma festa total.
Ainda antes, damos-lhe a ouvir o Dia a Dia Cultural, a história da Paula Coelho e música portuguesa.
Anoiteça ao som da Emissora das Beiras em 91.2 FM ou em www.emissoradasbeiras.com.
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007
Bem-vindos ao Anoitecer ao Tom Dela

O coleccionismo é uma mania boa.
Quando uma pessoa colecciona, o que realiza, de facto, é uma luta contra a natural dispersão das coisas deste mundo. Sejam selos ou caixas de fósforos, carros ou pinturas - é sempre de uma tentativa de reconstituição e de fixação do mundo que o coleccionismo se trata.
Lá no fundo dessa luta a que o coleccionismo dá corpo, está a pulsão contra o esquecimento. Ao reorganizar e ao recuperar os objectos, o coleccionador mais não faz que demonstrar que o tempo pode passar, mas que o conhecimento não.
Da colecção privada seja do que for ao espaço público do Museu, as colecções e os coleccionadores têm em comum essa marca, afina tão humana, da resistência à dispersão, ao desconhecimento e à ignorância.
Foi dessa marca que nasceu o Museu de Arte do Caramulo que hoje o convidamos a visitar, guiados pelo saber de Ricardo Baieta, o conservador do Museu.
Venha connosco depois das 21h00. Empreste-nos os seus ouvidos que nós, ao longo das oito salas do Museu, seremos os seus olhos.
Depois da visita ao Museu do Caramulo, convidamo-lo a ouvir uma história pela voz de Daniel Abrunheiro.
Para encerrarmos mais uma edição do Anoitecer ao Tom Dela, homenageamos, na rubrica Filhos da Madrugada, a cantora Natalie Cole.
Mas, o programa começa às 20h00 - com o Dia a Dia Cultural, a rubrica Era uma Vez, e excelentes músicos a cantar na língua de Camões.
Depois do Anoitecer ao Tom Dela, subimos à Montanha Mágica pela mão de Daniel Abrunheiro. A partir da meia-noite, há, como diz o autor, pequenos textos e grandes músicas para ouvir na antena da Emissora das Beiras.
Anoiteça connosco e depois, agarre a madrugada, subindo à Montanha Mágica.
terça-feira, 6 de fevereiro de 2007
Bem-vindos ao Anoitecer ao Tom Dela
Hoje, após as notícias das 21h00, temos connosco António Baieta, conservador do Museu do Caramulo.
O que é um conservador? O que faz o conservador de um museu? A estas e a outras perguntas vai responder António Baieta na rubrica Interiores.
Depois, Daniel Abrunheiro conta-lhe uma história em 10 parágrafos musicais. É depois das 22h00, na rubrica Mil e Duas Noites.
A partir das 23h00, o tenor Enrico Caruso tem honras de destaque. Na rubrica Filhos da Madrugada, damos-lhe a conhecer alguma vida e alguma obra deste tenor italianao.
Antes de tudo isto, entre as 20h00 e as 21h00, escute o Dia a Dia Cultural, a rubrica Era uma Vez e muita e muito boa música portuguesa.
Anoiteça connosco. Tenha uma noite humana.
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007
Bem-vindos ao Anoitecer ao Tom Dela
António Jorge Gonçalves, autor de banda desenhada e artista visual, tem vários livros editados: uns de sua autoria, outros em co-autoria com Nuno Artur Silva e Rui Zink. É autor de um cartoon que sai, todas as semanas, n’ O Inimigo Público, suplemento de sexta-feira do jornal Público.
Uma das personagens de António Jorge Gonçalves, o detective Filipe Seems, saiu dos livros de banda desenhada e pisou o palco em “Conspiração”, uma peça em que António Jorge Gonçalves vai desenhando, em tempo real, o cenário e as aventuras do detective na cidade de Lisboa.
António Jorge Gonçalves é quem hoje conversa connosco na rubrica Tu Cá, Tu Lá, que vai para o ar depois das notícias das 21h00.
Antes das 21h00, a música portuguesa tem lugar de relevo na antena da Emissora das Beiras: A Naifa, Afonsinhos do Condado, Três Tristes Tigres, Cantos da Língua, GNR, Clã, Mler If Dada, Ornatos Violeta e Xutos&Pontapés, são os escolhidos desta noite. Um espaço especial tem também a Paula Coelho, que às 20h30 conta a história “Os Sete Veados Barbudos” na rubrica Era uma Vez.
Entre as 22h00 e as 23h00, Daniel Abrunheiro conta, ao som de excelente música, uma narrativa que tem por título “Raposa, Leite e Prata” - é já a história sessenta do Mil e Duas Noites.
A partir das 23h00, e já a finalizar o programa Anoitecer ao Tom Dela, a rubrica Filhos da Madrugada, é dedicada ao músico brasileiro Martinho da Vila.
Comece connosco uma boa semana. Fique na companhia da Emissora das Beiras até que seja amanhã.
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007
Bem-vindos ao Anoitecer ao Tom Dela
Ontem, na rubrica Filhos da Madrugada, homenageámos o fadista português Alfredo Marceneiro.
Hoje, é a vez de Nina Simone - americana, negra, pianista, compositora, cantora - nascida em Fevereiro de 1933.
Se estivesse viva, Nina Simone faria, no próximo dia 21, setenta e quatro anos de idade. Vamos recordá-la, depois das 23h00, na rubrica Filhos da Madrugada.
Antes, Daniel Abrunheiro conta-lhe uma história deste mundo, em Mil e Duas Noites.
Entre as 21h00 e as 22h00, há música do mundo para ouvir. E antes, entre as 20h00 e as 21h00, há o Dia a Dia Cultural, o Era uma Vez e música em português para escutar.
Anoiteça na companhia da Emissora das Beiras. Tenha um excelente fim-de-semana.