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quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Arte reflecte, em Viseu, o conceito "Antimonumentos"

(Fotografia de André Cepeda)

A partir do dia 15 deste mês, trinta e sete artistas contemporâneos expõem em Viseu, na galeria António Henriques e na sala de ensaios e estúdio do Teatro Viriato.

A exposição é comissariada por Miguel von Hafe Pérez e reúne um segmento significativo de artistas plásticos portugueses: Alice Geirinhas, André Cepeda, Ângelo Ferreira de Sousa, António Olaio, Arlindo Silva, Avelino Sá, Baltazar Torres, Carla Cruz, Carla Filipe, Carlos Correia, Carlos Lobo, Carlos Roque, Cristina Mateus, Eduardo Matos, Fernando José Pereira, Francisco Queirós, Hugo Canoilas, Isabel Carvalho, Isabel Ribeiro, João Fonte Santa, João Marçal, João Serra, João Tabarra, José Maçãs de Carvalho, Luís Palma, Manuel Santos Maia, Miguel Leal, Miguel Palma, Nuno Cera, Paulo Catrica, Paulo Mendes, Pedro Barateiro, Pedro Cabral Santo, Pedro Diniz Reis, Pedro Pousada, Pedro Tudela e Vera Mota.

Segundo o comissário, Miguel Pérez, a exposição chama-se Antimonumentos “porque a reflexão sobre o passado ou sobre o presente nem sempre se produz nas grandes narrativas, nem nos objectos simbolicamente saturados; porque à inquietação sobre o real, os artistas respondem melhor com dúvidas do que com certezas; porque os olhares desviantes nos centram nas franjas do previsível; porque em oposição a uma estratégia curatorial rígida e assertiva se privilegiou a incerteza de respostas inéditas; porque a energia que um evento desta natureza pode constituir-se como discurso complementar à estratificação dicotómica da arte actual, empurrada para extremos ditos alternativos ou demasiado institucionais; porque a decisão sobre o que é ou não arte, sobre o que deve ou não ser exposto e sobre o que vincula uma obra ao seu contexto é, em primeira instância, uma decisão individual dos artistas; assim, numa exposição que dá liberdade criativa aos seus protagonistas, esta questão poderá ganhar uma relevância suplementar; porque a arte tem uma tendência para se levar demasiado a sério, e é nos momentos de dúvida, experimentação e derisão que frequentemente melhor se expressa; porque a cumplicidade é aqui assumida, reiterada e exposta”. “E, finalmente, porque tal como alguém que teimosamente se dedica à divulgação da arte contemporânea numa cidade do interior deste país, é na persistência de pequenos gestos que se consegue tornar a realidade mais habitável, na construção de comunidades que consigam olhar criticamente o que produzem e, quando possível, alargando o seu espectro de acção para comunidades que lhe serão, à partida, alheias”.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Pensar Pessoa a Dançar

(Fotografia de José Alfredo)

No próximo dia 14, no Teatro Viriato, às 21h30, estreia “Masculine”, uma coreografia de Paulo Ribeiro, com os bailarinos Miguel Borges, Peter Michael Dietz, Romeu Runa e Romulus Neagu a interpretar as múltiplas personalidades do poeta Fernando Pessoa.

Segundo o comunicado de imprensa, escrito por Marisa Miranda, esta é “uma peça intensa, quase febril, capaz de levar facilmente o público ao riso ou às lágrimas e que gira à volta do que aproxima esses intérpretes da “pessoa” de Fernando Pessoa”.

(Fotografia de José Alfredo)

Nas palavras de Paulo Ribeiro, registadas no mesmo comunicado de imprensa, “o interesse pela vida normal, banal, de rotinas, de hábitos de Fernando Pessoa e em que isso pode desaguar” foi o que moveu todo o processo criativo, “mais do que agarrar nas palavras”. Na nota à comunicação social pode ainda ler-se que “ainda assim, as palavras do poeta ecoam ao longo desta criação, ao sabor de uma história em que a palavra é roubada e disputada entre quatro homens que recuam no tempo em busca dos seus próprios episódios de vida, de uma audição, de uma ambição desmedida ou de uma traição do corpo que se cruzem com o imaginário pessoano, num turbilhão de expressões que conduzem o público por uma montanha russa, apreendida por todos os sentidos e pautada pela beleza dos momentos ou pela energia que transpira esta peça”.

Em estreia nacional, a coreografia “Masculine” - que participou no Festival "Temps d´Aimer", em Biarrtz, França - volta a subir ao Palco do Teatro Viriato no sábado, dia 15 de Setembro, às 21h30.

Masculine” - uma co-produção da Companhia Paulo Ribeiro, Teatro Maria Matos, Centro Cultural Vila Flor e Teatro Nacional São João - segue depois para o Porto (Teatro Nacional São João, dias 27, 28, 29), Lisboa (Teatro Maria Matos, dias 27 e 28 de Outubro), Guimarães (Centro Cultural Vila Flor, dia 8 de Dezembro), Évora (14 e 15 de Março de 2008).

terça-feira, 17 de julho de 2007

Começa amanhã mais uma edição do Tom de Festa – Festival de Músicas do Mundo, organizado pela ACERT. Durante quatro dias, Tondela é palco de ritmos e sonoridades chegadas do Brasil, de Cuba, da Áustria, da Rússia, do México, de Cabo-Verde e de Portugal. O festival abre ao som de hip hop português, com Sam the Kid a apresentar “Pratica(mente)”, o seu mais recente CD.

Segue-se a actuação do grupo UXU KALHOS, que prenuncia a transformação do recinto do Tom de Festa num enorme salão de baile com chotiças, círculos, corridinhos e mazurcas.

Na quinta-feira, o grupo austríaco Dobrek Bistro inaugura a noite com melodias que vão da musette à salsa, do tango à bossa nova e do jazz ao folk.

Logo a seguir, os portugueses Toques do Caramulo recriam o repertório esquecido da serra Caramulana, fundindo-o com os sons do jazz e do folk.

Ainda na quinta, há música cigana vinda de Leste pelo grupo russo Talismã.

Na sexta-feira, dia 20, é o brasileiro Ivan Lins quem actua em primeiro lugar, com um concerto marcado para as dez da noite.

Com mais de trinta anos de carreira, o compositor de “Madalena” – tema imortalizado por Elis Regina –, apresenta em Tondela o CD “Acariocando”, nomeado para o Grammy Latino na categoria de “Melhor Álbum de Intérprete e Compositor”e eleito pela revista “Isto é Gente” como um dos melhores discos de música popular brasileira de 2006.

A noite termina com a actuação de Pedro Luis Ferrer, um cantautor cubano que nos últimos trinta anos tem dado voz a canções subversivas e libertárias.

Para o último dia do Festival, estão previstos dois concertos: o dos mexicanos Panteón Rococó, logo ao início da noite, e o do cabo-verdiano Jon Luz, que encerra o Tom de Festa com as músicas de “Farrópe d’Poesia”, o primeiro CD a solo do instrumentista que tem acompanhado gente da craveira de Cesária Évora, Maria Alice, João Afonso e Tito Paris.

O espaço do Tom de Festa abre às 20 horas. Antes dos concertos, que começam às 22h00, decorre a iniciativa Música do Bosque – entre as 21h00 e as 22h00 – com o Grupo de Cantares da Arrifana acompanhado pelo trompetista Brian Carvalho, na quarta, a Associação Etnográfica Os Serranos acompanhada pelo violinista Manuel Rocha, na quinta, o Grupo de Cantares de Carvalhal de Vermilhas acompanhado pela acordeonista Helena Rodrigues, na sexta, e o Grupo Cana Verde acompanhado pela violoncelista Lydia Pinho, no sábado. Ainda durante o festival, o recinto é invadido pela intervenção artística Bosque com Passado: 26 artistas plásticos vão criar, a partir de 26 árvores mortas (uma de cada freguesia do Concelho de Tondela), 26 obras de arte.

Na sexta-feira, dia 20 de Julho, às 21h00, Zita Seabra, apresenta, no Hotel Montebelo, em Viseu, “Foi Assim”, um livro de memórias escrito pela ex-militante comunista.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Na cidade de Viriato está a decorrer a iniciativa Viseu Naturalmente. Para hoje está prevista a actuação do grupo de Teatro Thíasos, que apresenta no Mercado 2 de Maio, às dez da noite, a peça “Suplicantes de Eurípedes”. Amanhã, a noite é de dança, com a actuação dos Alunos de Apolo, no Rossio. Na sexta, é a moda que conquista a cidade, com um desfile na Escada dos Terceiros. No sábado e no domingo o cenário das festas é o adro da Sé onde pode assistir ao “Musical da Floribela”, no sábado, e ao concerto de João Pedro Pais e Mafalda Veiga, no domingo.
Em Carregal do Sal estão a decorrer as Festas do Concelho. Até ao próximo dia 15, a vila enche-se de arruadas de bombos pelas ruas – sempre às oito da noite –, concertos e, até, um “Encontro de Arte ao Vivo”. No recinto das Festas há três palcos montados. Pelos palcos 2 e 3 vão passar, esta noite, os grupos Rhitmos de Dança Moderna, da Sociedade Filarmónica de Cabanas de Viriato, e Mais Além, de Casal Mendo, o Grupo de Cantares de Vila Meã do Rancho Infantil Cravos e Rosas de Vila Meã e, ainda, a Banda Dagiro com rock'n roll dos anos 70 e 80. As figuras de cartaz actuam no fim-de-semana às 11.30 da noite. Estão previstas as presenças de André Sardet, no sábado, e dos The Gift, no domingo. Também no domingo, acontece o Encontro de Arte ao Vivo com criações de pintura e escultura livres a realizar no espaço do Jardim, entre o Museu e a Biblioteca Municipal de Carregal do Sal, a partir das 9.30 da manhã.
Em Aveiro, no Teatro Municipal da cidade, na quinta-feira, dia 12 de Julho, é apresentado o volume I do Livro de Teatro, de Carlos Henrique Escobar. A apresentação do livro conta com a presença do autor e a leitura encenada de excertos de uma peça “Tragédia de Althusser”, no Bar do Teatro Aveirense, às dez da noite. Na sexta-feira, o Teatro Aveirense recebe “SEP7EM”, uma coreografia de Lara Pereira com 7 Bailarinas, 7 Mulheres e 7 Vidas unidas por um elemento comum: as Sete Artes. Na Guarda, no palco do Teatro Municipal, amanhã há teatro. A companhia Tiny Ninja Theater, dos Estados Unidos da América, apresenta “Hamlet”, às 9.30 da noite. Com um elenco peculiar, a versão deste clássico de Shakespeare recorre à manipulação de pequenos ninjas de plástico e outros bonecos. Na sexta-feira há música de intervenção para ouvir. O grupo Trivenção homenageia cantautores nacionais como Zeca Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Fausto e Sérgio Godinho.
No sábado, a música é outra: chega de Cuba pela voz do Unión Salsera, um grupo de músicos cubanos de diferentes conservatórios de música em Cuba e residentes na cidade do Porto. Do espectáculo, que acontece às dez da noite, fazem parte ritmos variados como merengue, regguetón, cha cha cha, cumbia, plena, bachata e, claro, a salsa cubana.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

A iniciativa “Cinema ao Ar Livre”, organizada pelo Cineclube de Viseu em parceria com o Museu Grão Vasco, leva hoje aos claustros do Museu os filmes “Faster Pussycat! Kill! Kill!” de Russ Meyer – com exibição às seis da tarde – e “Millenium Mambo” de Hou Hsiao Hsien, com apresentação às dez menos um quarto da noite.

Amanhã, para a sessão das seis está programada a exibição de “Drácula”, do realizador Tod Browning. Na sessão das dez menos um quarto da noite, vão ser apresentados “A Trip to New York” de Filipe Y – com a presença do realizador – e “1 Motivo” de Nuno Tudela – também com a presença do realizador.

Estreia hoje, em Coimbra, no Teatro Académico de Gil Vicente, a peça "O Senhor Ibrahim e as Flores do Corão". Com encenação de João Maria André – a partir de um texto do filósofo e escritor Eric-Emmanuel Schmitt – a peça "O Senhor Ibrahim e as Flores do Corão" conta com a participação dos actores Hélder Wasterlain e Rui Damasceno e ainda com a colaboração de Helena Faria na assistência de encenação. A música é de João Lóio e a cenografia pertence a Miguel Dominguez.

Fotografia de Rita Carmo

A peça "O Senhor Ibrahim e as Flores do Corão" sobe ao palco do Gil Vicente às nove e meia da noite e mantém-se em cena até sexta-feira.

O Teatro Municipal da Guarda promove, entre os dias 5 e 7 de Julho, um festival internacional de guitarra. O festival abre com o concerto "Guitarra entre Oriente e Ocidente", apresentado pelo suíço Dominique Phillot, que ganhou o Prémio de Virtuosidade no Instituto de Ribaupierre de Lausanne (Suíça), em 1983.

No dia seguinte tem lugar o espectáculo "Guitarra Clássica", apresentado pelo argentino Lúcio Nuñez, considerado "um dos raros guitarristas do panorama musical contemporâneo com uma enorme capacidade de transmitir emoção em todos os seus concertos”.

No sábado, o festival termina com o concerto "Guitarra Flamenca", do espanhol Paco Javier Jimeno, distinguido com o Prémio Internacional de Guitarra no 5º Festival Internacional da Guitarra Flamenca de Nimes (França) e com o prémio Manolo Huelva do Concurso Nacional de Arte Flamenco (Córdoba).

Em Aveiro, começa hoje, dia 5 de Julho, a segunda edição do Festival Voz de Mulher.

O festival – organizado pelo grupo Segue-me à Capela – prolonga-se até sexta-feira e tem como principal figura de cartaz a cantora espanhola Fatima Miranda. Recorde-se que a primeira edição do Festival Voz de Mulher contou com a presença de Meredith Monk.

O programa deste ano integra três espectáculos na sala principal do Teatro Aveirense: Fatima Miranda abre o festival, com "Diapasión", às nove e meia da noite. Os outros dois concertos realizam-se no sábado.O primeiro é às nove e meia da noite, com Amélia Cuni em duo com Werner Duran, num espectáculo intitulado "Old Trends And New Traditions In Indo-European Music", e o outro realiza-se às onze da noite, com Anna Kaisa Liedes e Kristiina Ilmonen.